quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ser mãe de menina


Um dia sonhei ...

"Quero ser mãe de uma menina que ande de marias-chiquinhas pela casa empurrando um carrinho de bonecas, que trombe nos móveis às risadas,brinque com meus sapatos de salto, faça roupinhas para suas barbies descabeladas.

Quero ser mãe de uma garotinha que fique com as bochechas coradas de correr. Que suba em árvores... Uma moleca bonitinha, que coma fruta do pé e limpe a boca na manga da blusa de crochê, que tome sopa fazendo barulho sem querer.

Quero ser mãe de uma menina de lindo olhar, que ria escondido, que pregue peças, brinque de vídeo-game, fique brava quando perder e quando tiver de tomar bronca, que saia a correr descalça pela casa. Que goste de sorvete com chantili, que seja a primeira da classe e seja elogiada por isso, a danadinha.

Quando adolescente, que chore vendo um filme, que ganhe seu primeiro sutiã, que escove os cabelos para dormir, que queira namorar e sair, que chore no meu ombro a primeira decepção, que peça permissão para chegar de manhã, que quando mulher, saiba que não é facil ser mãe..... mas tenha a mesma sorte que eu: seja mãe de uma menina!"

Do blog: http://milka-maedemeninas.blogspot.com

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amor


Liberdade na vida é ter um amor para se prender.

Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Saudade


Filha,
Saudade de quando tu era menor. Saudade de quando tu era mais... minha...

sábado, 23 de julho de 2011

Colo

Filha,

Nesta quinta-feira tu pediu pra dormir na bisa. Nós deixamos e fomos pra casa sentindo a tua falta.
Na sexta-feira tu se agarrou em mim e passamos o resto do dia assim, bem juntinhas. Quando teu pai chegou, foi a vez dele. Foram pra frente do computador olhar a Casa do Mickey e enquanto tu segurava a mão dele, disse que o colo do pai era bom.
Eu sei disso filha, o colo do teu pai deveria ser patenteado.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Jumento

Texto publicado em 19 de julho, no potencialgestante.com.br.. Achei ótimo, por isso "copiei".

"Existe uma antiga história que ouvi, chamada o moleiro, o filho e o burro.

Vamos a ela:

Havia em uma aldeia um homem muito pobre que vivia em companhia de seu único filho. um dia, a fome chegou ao extremo e não tendo dinheiro para comer o homem decidiu vender um burro, único animal que possuíam e que lhes podia reder algo. o pai, então, chamou o filho e lhe disse:
- filho, vamos levar nosso burrinho para a feira.
- sim, pai.
- eu decidi o seguinte: para que o burrrinho não fique muito cansado e chegue à feira com mau aspecto, vamos amarrá-lo em um varal e levá-lo nas costas.
- está bem, pai. assim o faremos. assim pensado, assim feito. o pai pegou o animal amarrou-lhes as patas no varal e colocou nas costas dele e do filho e lá se foi rumo à feira.

Em caminho, ao passar pela frente de uma taberna um grupo de desocupados, ao vê-los, gritaram: o que é aquilo lá? nunca se viu coisa assim! desde que o mundo é mundo, os burros foram feitos para levar pessoas, mas as coisas estão mudando e as pessoas vão levando o burrro. Não se sabe ali quem é o mais burro dos três.

O moleiro, ouvindo isto, falou ao filho: – filho, aquelas pessoas estão com razão. de fato não tem sentido levar um burro nas costas quando se pode montar nele.
- é isso mesmo, pai.
Ato contínuo, os dois pararam, desataram as patas do animal e montaram nele. quando passaram em frente a uma fábrica onde os operários estavam entrando, uma mulher falou indignada:
coitado do burrinho, tão pequeno e carregando aqueles dois bitelões que não têm pena do bichinho.

O moleiro parou e voltou a falar ao filho: – é, meu filho, eu não havia pensado nisto. vamos aliviar o peso do burrinho. você monta e eu vou puxando.
- como quiser, papai.
assim seguiram, certos de que estavam fazendo a coisa correta. perto de uma igreja, o cura que estava na porta, disse com acrimônia: meu filho, que ato perverso. você montado e seu avozinho, já velho e cansado puxando o burro!
desta vez foi o menino que, parando, observou:
- mais uma vez erramos, papai. monte você que eu vou puxando.
- está bem, filho.

E assim a viagem continuou, entretanto, ao passar por uma aldeia próxima à feira, uma jovem, admoestou o moleiro: velho malvado! não tens vergonha? tu repimpado na montaria e o menino ao sol, puxando o burro!

Só eu me sinto assim? como o pai da história? Criar filho é igual levar um jumentinho. Todo mundo tem um pitaco."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O meu melhor amigo


Como dizia Caio F. Abreu, você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia.
Nossa amizade deu certo. Olha a filha linda que fizemos...

Feliz dia do amigo, amor.

Feliz Dia do Amigo


Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.
Martha Medeiros

terça-feira, 19 de julho de 2011

Feliz Aniversário



Parabéns para a Vovó Tercila, que hoje está de aniversário.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Definição por José Saramago


"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo!"
José Saramago

domingo, 17 de julho de 2011

Sábado na Vó Tercila

Esse sábado foi a vez da vó Tercila. Minha pequena acha que já é grande e fim de semana não quer mais ficar em casa.
Resta eu e o meu amor voltarmos pra casa e sentirmos falta daquela bagunça. Sim, porque nada é como antes. A gente fica junto, mas o assunto é ela...

sábado, 16 de julho de 2011

Rosas



Acho que sábado é a rosa da semana.
Clarice Lispector

Tudo se encaixa


... Embora não exista o jeito certo... você vai encontrar o seu jeito, e é ele que importa.
Caio F. Abreu

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Férias



E as férias da minha pequena estão aí.
Filha, vamos aproveitar bastante, combinado?

Encerrando o ciclo


Eu conheci uma pessoa muito legal. Legal mesmo, dessas que a gente pode ficar horas conversando (e a gente ficava).
Depois de uma tremenda confusão, essa pessoa me julgou. Julgou-me por algo que eu nem sabia. Nossa, quanta coisa ruim veio depois de um texto mal interpretado...

Fiquei triste. Tentei conversar diversas vezes, mas não aconteceu.
Por conta disso, achei melhor ficar na minha e evitar desentendimentos sem necessidade. Só quero respeito. Mais nada.

Ah, já ia esquecendo: “Não mexa com a minha família, porque aí eu viro bicho.”
Não sou tão boba quanto pareço. Não sou mesmo, mas acredito nas pessoas e por isso vou fechar esse ciclo. Não quero mais falar desse assunto. E não falarei.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aprendizado


Um dia a gente aprende a conviver com uns. E a sobreviver sem outros.
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 12 de julho de 2011

Coisa simples



“Não é que pensei outra coisa de gente grande? Esta é assim: tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo. E existe muito pouco."

Caio F. Abreu

Sou dela



Dia de folga da Isabelle na escola. "Sou dela". Literalmente.

domingo, 10 de julho de 2011

Sábado na Vó Izolda

Sábado, Murillo e Isabelle dormindo na casa da mãe.

Como eles não vão querer ficar lá, se em cada TV, ela coloca um desenho, se ela dá os pincéis de maquiagem para eles pintarem. Se tem piscina, brinquedos, cachorro e refrigerante. Não há horário, nem cobrança.

É... A casa das avós são praticamente iguais. O que sobra para os pais é a parte "chata" de educar e dizer não. É por isso que eu sempre entendo quando as avós dizem que eles se comportam...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Saudade



Pai,

Tinha vontade que estivesse aqui para ver a família linda que formei.
Bom, eu sei que está vendo... Tenho certeza disso.

* Adoro essa foto. Pai, eu, mãe e mano.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Respeito



É incrível como eu me identifico com os textos da Clarissa Corrêa. Esse foi publicado hoje. Vai lá!

"Você tem todo o direito de não gostar de mim. Pode me achar chata, pode me achar feia, pode não ir com a minha cara, pode não gostar da minha voz. Eu respeito a sua opinião, mas quero que você me respeite também.

Não gosto de todo mundo. Tem gente que não simpatizo. E essa gente nem me fez nada. Não sou falsa, por isso não fico forçando sorrisos, mas trato com educação e respeito. É por isso que espero o mesmo: não sou grosseira com você, não seja grosseiro comigo. E assim a gente vive bem e fica cada um na sua sem nada em comum."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amor


Desejo passar o resto da minha vida com você. Não, uma vida com você nunca será resto.
Fabrício Carpinejar

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A "Bi"


Minha mãe sempre trabalhou. E eu ficava com a minha vó. Fui praticamente criada por ela.

Quando eu era bebê, ficava na vó para facilitar as coisas pra minha mãe e pra mim. Quando eu era criança, ficava na vó para brincar com meus amigos (nos reuníamos todos lá depois da aula para brincar de se esconder, calente ou jogar vôlei). Quando eu era adolescente, ficava na vó, pois ela mora no centro, então era mais fácil ir e voltar das festas. Quando meu vô faleceu, fui novamente pra vó e hoje quem não quer sair da casa dela é a Isabelle.

Ironia do destino? Minha mãe diz que ela faz a mesma coisa que eu fazia (a lei do retorno).

Na casa da bisa, pode tudo e a Bella já sabe disso faz tempo. A bisa já não é mais como era, devido ao AVC, mas não há melhor lugar nesse mundo do que o aconchego daquela casa.

Te amo vó. Te amo "bi".

Tempo frio


Eu gosto do inverno.
Acho que as pessoas ficam mais elegantes (vamos pensar que todos tem o que vestir, ok?!). Leio mais, vejo mais filmes, faço mais programas com a família. Apesar de comer mais, a gente desencana um pouco com essa coisa de estar magra, é mais gostoso namorar, a gente não transpira tanto, fico menos preguiçosa...

Mas vamos combinar que há duas semanas eu estou com saudade do calor, de não ter ânimo pra nada, de ficar com os cabelos e pele oleosos, não conseguir dormir direito... Ah, o verão... Eu também gosto do verão, ainda mais quando não consigo manter meus pés aquecidos!