quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ela tá crescendo...


Eu deixo dormir até tarde, porque o tempo vai passar e ela vai levantar cedo pra estudar e não vai querer mais que eu a acorde com cosquinhas.

Eu beijo os machucados, porque daqui a pouco haverá àqueles que não vão sarar com colo de mãe. Aliás, o tempo vai passar e ela vai dispensar o meu colo.

Muitas vezes eu quero que ela durma, mas não forço como deveria, porque vai chegar o dia que quem não vai dormir será eu, esperando que chegue em casa.

Eu mimo, porque daqui a pouco os meus gestos de carinho serão considerados uma grande saia justa perante os amigos.

O tempo vai passar e as viagens em família serão trocadas pelas viagens com amigos.

Eu a carrego no colo, porque vai chegar o dia que eu vou querer fazer isso e não vai dar.

Eu conto histórias, abraço, deito junto na cama, brinco de boneca, me sujo. A gente comemora e sonha juntas. A gente vive o agora, porque como diz um post do facebook: Para estar na lembrança de seus filhos amanhã, você tem que estar na vida deles hoje. 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pérolas


Filha: Mãe, quer que eu te conte uma história?
Mãe: Sim. Quero da Moranguinho.
Filha: Mãe, a que eu mais gosto é da Amora Linda.
Mãe: Ah é... Por quê?
Filha: Ela é muito esperta. E eu gosto de gente que nem eu.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sonho ou realidade?

Eu sonho muito. Muito mesmo. 
Dizem que quando sonhamos com a perda de um dente, por exemplo, é morte de um parente. E eu já sonhei inúmeras vezes que meu dentes estão caindo (sinistro, né?). Como meu sobrenome é Silva Souza, acredito que eu tenha muito parente pra perder nessa vida.

Dizem também que quando sonhamos com alguém que já faleceu, ela tá com saudade e vem nos visitar. Ultimamente tenho sonhado bastante com meu pai. Esses tempos sonhei que eu havia morrido e tinha chegado no "céu". Chegando lá, vi que não havia uma grama verde e nem as pessoas estavam de branco. Tava rolando uma festa com direito a cerveja e tudo.

Foi quando alguém veio falar comigo e perguntou se eu era a filha do meu pai. Eu disse que sim e foram chamá-lo. Eu não queria estar morta, mas se meu pai tava coordenando a parte "social" do céu até que não tava ruim não. 
Ele veio com um copo de cerveja na mão e feliz. E eu acordei.

Nessa semana sonhei que eu tinha que atravessar um rio à pé. Só que eu tenho pavor de água, não sei nadar e mergulhar, só se segurar o nariz com a mão. Meu pai me colocou nos ombros e atravessou o rio. Foi quando eu entendi que ele deve ter ganhado super poderes lá naquele "céu" que ele fez. Foi quando acordei e vi que acreditando ou não, ele vai sempre me proteger.