sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coisas da vida



Eu queria muito ser mãe. Muito. (E modéstia a parte, acho que desempenho bem esse papel). Tu pode não gostar de mim, não ir com a minha cara, não concordar com minhas atitudes, mas se agradar a minha filha, já vou te ver com outros olhos...

Nesses últimos dias, fiquei sabendo de duas crianças conhecidas que estão passando por uma fase difícil na vida, com uma doença grave. E claro que me coloquei no lugar dessas mães. Eu fiquei tentando entender a situação delas, dos filhos, da família.
 
São coisas que pra mim, não fazem sentido. Crianças não deveriam ficar doentes. Lugar de criança é na pracinha e não no hospital. Criança tem que tomar sorvete e não medicamentos, tem que cair de bicicleta e não de cama.

Mas são coisas que fogem do nosso entendimento.

Eu agradeço todos os dias pela saúde da minha filha. E Deus tem me escutado. Vou ver se Ele libera uma "verba" pra dar muita força pra essas mães e fazer com que isso seja só um momento ruim, ok?

Não há nada mais precioso nessa vida do que um filho. Nada.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Viagens


Decidimos ir até Rivera nesse fim de semana e a princípio, a Isabelle ficaria com uma das vós, mas desde que eu comecei a trabalhar ela tá muito mais apegada a mim (e eu adorando...). Foi aí que optei por levá-la (depois que ela também decidiu que não queria ficar!).

Eu sabia que o nosso “programa” não havia nada de infantil, e muitos falaram que eu deveria deixá-la, mas como desperdiçar a companhia da minha filha?

Chegando ao hotel, depois de umas seis horas de viagem, eu perguntei a ela se queria dormir ou sair e adivinha a resposta? Sair! Sim. Ela é a “cara” do pai, mas tem o lado “boêmio” da mãe...

É claro que ela cansou, pediu colo, claro que sem ela seria mais tranqüilo pra nós. Mas ela foi e é nossa parceira. E eu nunca vou desperdiçar essa pequena grande companhia.

Até a próxima filha. Agora vamos descarregar a máquina e relembrar nossos bons momentos, ok?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

99 Balões - Querido Eliot



Cada vez que perdemos alguém, pensamos que não somos NADA nessa vida. Que não temos poder algum todos nós sabemos, mas é nessas horas que gostaríamos de obter "tal poder".

A gente perde dinheiro, a chave, o celular, o namorado... Mas pra isso se dá um jeito. Mas perder alguém que se ama abre um buraco no peito que não tem mais conserto.

Eu não sei viver sem a minha mãe. Não consigo imaginar minha vida sem meus irmãos... sem minha família. Agora, se eu perdesse minha filha, não haveria choro, remédio, tempo que me fizesse entender.

A Isabelle é do jeito que eu pedi a Deus. Eu falo pra ela todos os dias que a amo. E quando não tenho certeza se já falei eu pergunto se ela sabe disso e rapidamente vem o sim.

Um dia eu vou embora. E eu também só ficarei triste depois, porque eu aproveito cada dia ao lado da minha filha.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Minha vó

 
O fato da minha mãe trabalhar o dia inteiro, fez com que minha vó fosse muito solicitada. Lá que eu passava a maior parte do tempo, mesmo depois de grande.

Quando se fala na minha vó, lembro daquele pão com manteiga que ela comprava pra mim (e deixava eu por açúcar no meio), das brincadeiras com amigos depois da aula, da comida, e principalmente de sua força.

Minha vó é o máximo. Tem 75 anos, e é talvez a pessoa mais forte da família. Mesmo depois de ter sofrido um AVC, de ter perdido o marido, irmãos e um filho.

Infelizmente as coisas não são como antes, mas ela continua bonita, bondosa, amiga.  Minha filha adora a bisa. Ajuda ela a sentar, levantar, empurrar a cadeira... E eu fico muito feliz de saber que a Isabelle conseguiu conhecê-la.

Eu te amo vó. Um dia a gente vai entender o porque de certas coisas.

Que Deus continue te protegendo e te dando forças. Sempre.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

História do Lilinho



A História do Lilinho é o novo filme institucional da Panvel. Lançado em outubro de 2011, resgata os laços de amor e carinho que todos nós temos com quem amamos.

Nós fizemos o mesmo com o Antônio. Sei que a perda faz parte da vida e inevitavelmente minha filha terá que conviver com isso, mas enquanto eu puder evitar que ela sofra, eu farei.

Deixar a minha pequena ser criança. Ela tem muito tempo pra sofrer. Não precisa ser agora. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011