Lendo a Zero Hora de hoje, me deparei com um texto incrível do jornalista Moisés Mendes, relatando a história do pai do Marcos, ou seja, Villas-Bôas Corrêa. Ele tem 88 anos e sempre escreveu sobre política, e agora a maioria dos seus posts são sobre o filho, que tem 63 anos e está na UTI desde 7 de fevereiro.
Inevitável não lembrar das inúmeras visitas ao meu pai quando ele estava na UTI. Íamos todos os dias pela manhã e ficávamos até a última visita da noite. Todas as vezes em que o boletim do "quadro" dele era atualizado, a esperança se renovava. Todos os dias eu via minha mãe rezar e chorar. Todos os dias a gente lutava junto com ele.
Todos os dias pedíamos nossa rotina de volta...
Passamos por essa etapa, mas uma outra foi exigida. E de novo, rezávamos, de novo via a mãe chorar e novamente nos enchíamos de esperança a cada ida ao hospital, mas dessa, saimos derrotados...
Já se passaram 6 anos e a memória não esquece.
Minha pequena tem um avô maravilhoso, mas poderia ter os dois... (Coisas que não temos poder... mas isso já é assunto para outro post!)
No mesmo ano em que perdi meu pai, minha irmã com 23 anos sofreu um AVC. Sim, minha irmã que até pouco tempo pedia para eu ir dormir com ela quando tinha pesadelo, que gritava o meu nome quando se assustava, que mal ia a Porto Alegre sozinha, teve que fazer uma cirurgia no cérebro.
Eu mal podia acreditar que passaríamos por tudo de novo.
Dia 9 de dezembro nós ganhamos! Eu ganhei uma irmã muito mais forte e a Bella uma madrinha mais linda ainda!
... A vida é assim, um dia a gente perde e outro a gente ganha.
Como diz uma música do Lulú Santos: A vida é assim: dia e noite, não e sim.
ResponderExcluirEu imagino o quão difícil deve ter sido e o quão difícil ainda deve ser.
Ainda bem que Deus sempre substitui a dor pela alegria: a Bella e a saúde da tua mana.
Todos nós temos que ser fortes em alguns momentos da vida. Te admiro pela força que tu tem.
Beijos.