terça-feira, 16 de abril de 2013

AFILHAda




Ela não saiu de dentro de mim, mas é minha filha também.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

O autismo e o Tom


"Para muitos, nosso filho jamais será considerado 'normal'. Pra gente, pouco importa."

O autismo não tem cura, mas o preconceito sim. Dia 2 de abril: Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Boa mãe



 “A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo…”
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha… até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar vôos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria debaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta pra controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical… A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeça o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
Texto de Marcia Neder

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pérolas

♪ ♫ Ela não anda, ela desfila
Ela é top, capa de revista ♪ ♫


Isabelle: Pai, se ela não anda, como ela desfila??

quarta-feira, 13 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Kokimoto

Minha filha ganhou 3 peixes de Natal, os Kokimotos. 

Eu: Mas filha, eles são diferentes, cada um tem que ter um nome!
Ela: Então fica assim: Um Kokimoto, outro Kokimoto e o outro...
Eu: Tudo bem, os peixes são teus. Tu quem sabe. 

Ficou decidido que a janta quem dá é ela. Enquanto preparo algo pra ela comer, os Kokimotos são alimentados pela "mãe" deles.

Foi então que ontem um dos Kokimotos estava morto.
Ela olha para o aquário e começa a chorar...

Eu: Filha, ele deve estar dormindo.
Ela: Mãe, ele tá de cabeça pra baixo, ele morreu!
Eu: ????
Os outros dois peixes se mexem e fazem com que o outro se mexa também.

Eu: Filha, olha lá... Acho que ele tá nadando!
Ela: Não mãe! A cauda dele não se mexe. E ele não tá "desmorrendo"...

Eu: Que faço? Dá tempo de eu substituí-lo e dizer que esse ficou no hospital?        
       De onde ela tirou essa palavra, "desmorrendo"?
    
Minha filha cai no choro e diz que o dia dela foi muito triste. Eu agarro ela no colo e explico que essas coisas acontecem. As pessoas ficam doentes, vão para o hospital ou para o céu, e com os bichos acontece o mesmo.

E o foco foi para o Théo (cachorro), que está chegando hoje da praia. Ufa!
Mas sabe que eu também queria que o Kokimoto tivesse "desmorrido".